sexta-feira, 18 de abril de 2014

Um plano de ação para a luta a favor da Acessibilidade e inclusão das pessoas com deficiência(s)


O ser humano é sensível a notícias e campanhas, mas carece de visão objetiva na maioria dos casos, pois tem dentro de si instintos e vontades conscientes ou não.
A preocupação com a inclusão e viabilização da dignidade das pessoas fragilizadas por qualquer razão é uma qualificação ética que podemos e devemos desenvolver e educar; com certeza está dentro dos ideais de liberdade, igualdade e fraternidade, assim como nos ensinamentos dos grandes e bons profetas, que sempre colocaram o amor ao próximo como condição essencial à fé e ao respeito a vontades divinas.
A base de nosso planejamento deve, pois, ter como missão a universalização da inclusão com qualidade, segurança e respeito ao ser humano.
Tratando de “Planejamento Estratégico”, não sendo uma empresa ou organização com recursos e autoridade necessária e suficiente para determinar ações, podemos criar um plano de ações voluntárias e de proposições a quem de direito e poder.
Acreditamos que o essencial é educar, ou seja, nossa prioridade absoluta é ensinar, demonstrar, motivar nossas maiores autoridades, profissionais, políticos e empresários, qualquer cidadão ou cidadã do que significa ser PcD ou fragilizado de alguma forma e do potencial de todos para a vida normal se condições sociais e materiais forem criadas.
É extremamente importante lembrar que estamos numa época de aceleração de técnicas, soluções, padrões e legislação a favor dos idosos, PcD e de pessoas com doenças debilitantes.
Percebe-se, contudo, uma indiferença assustadora de nossas autoridades em condições de operacionalizar soluções, talvez sufocadas por outras prioridades e mídias. Em muitas cidades, apesar do cerco institucional de autoridades e instituições federais, sente-se um retrocesso ou resistência mais do que evidente, pois o discurso e decisões gerenciais priorizam outras diretrizes, relegando a acessibilidade e a inclusão a um enésimo plano.
Precisamos, portanto, em fóruns, ONGs, empresas conscientes (vide Fundação ABRINQ (Fundação ABRINQ - Save the Children)) criar projetos de ações midiáticas e educacionais com urgência, acautelando-se de tudo o que servir de pretexto para postergações de ações essenciais e possíveis de imediato e dentro dos prazos de operacionalização de soluções existentes.
Do Governo Federal (Viver sem Limite) tivemos avanços extraordinários assim como no Tribunal de Contas da União (Caribé, 2014) e na Justiça Federal [ (Kukina M. S., 2014), (Kukina S. L., 2014)]. Tudo isso, entretanto, será pouco eficaz se lideranças locais não se apaixonarem e se mobilizarem para o respeito às leis e o aproveitamento de oportunidades de aprimoramento de cidades, escolas, clubes etc.
Tudo o que depende de decisões de governantes e legisladores depende de motivação midiática e pessoal (dos detentores de poder).
Em Curitiba, para exemplificar, temos muitos “Conselhos”, ONGs e Fóruns, assim como realizamos encontros e seminários. O que conseguimos com o que fizemos até agora?
Notamos na última mudança de governantes que os temas “Acessibilidade” e “Inclusão” não apareceram com destaque, por quê?
Procuramos formar outros padrões de grupos de ação, o mais recente é a “Comissão de Acessibilidade do Lions Clube de Curitiba Batel”, onde, felizmente, reunimos pessoas em condições de atuar de forma mais eficaz. No Instituto de Engenharia do Paraná agora encontramos ressonância nas propostas de acessibilidade e o CREA-PR há anos dá atenção especial à Acessibilidade.
A inclusão, contudo, depende muito mais da Educação e vontade e disposição do Ministério Público, Poder judiciário e pessoas com poder de decisão no Governo e fora dele, assim como da simpatia e disposição de mestres e secretários. Nesse processo outras questões mais delicadas precisam ser compreendidas, tais como os deveres daqueles que pretendem privilégios. No mercado de trabalho é fundamental que qualquer pessoa procure ser competitiva, buscando sempre a formação adequada e consideração de que a comunicação, entre outras questões, exige esforços e treinamento adequados de todos, de parte a parte.
Felizmente a tecnologia oferece soluções, com destaque para o EAD (Educação e Tecnologia Assistiva - Inovação e Dignidade ). Algumas universidades se aprimoram para atendimento à PcD, merecendo destaque com louvor o Grupo Uninter, onde o SIANEE (Serviço de Inclusão e Atendimento aos Alunos com Necessidades Educacionais Especiais) já pode apresentar uma história maravilhosa de sucesso.
Qualquer cidadão poderá identificar cursos de seu interesse a distância de diversas maneiras. É essencial que todos compreendam que a tendência é o refinamento dos postos de trabalho, cobrando dos postulantes mais e mais qualidades.
Preocupante, exasperante e inacreditável é a frieza de nossas autoridades com poder de corrigir as cidades. Nelas sentimos a exclusão de diversas maneiras e formas. Soluções existem, algumas bastando vontade de trabalhar e de viabilizar as cidades para a vida do pedestre, acima de tudo [ (Cascaes, Cidade do Pedestre), (Cascaes, Reurbanização Inclusiva)].
Diante do cenário hostil à acessibilidade e à inclusão os militantes da dignidade humana precisam agir com mais energia, se possível indo às ruas e locais de discussão para manifestações enérgicas e cobranças severas.

Cascaes
18.4.2014

Caribé, S. R. (28 de 3 de 2014). O Papel do Controle Externo na Promoção da Acessibilidade, MP de Contas junto ao TCU, Sérgio Ricardo Costa Caribé, 3º Seminário Internacional de Acessibilidade, CREA PR, Curitiba, . Fonte: Direitos das Pessoas com Deficiência: http://direitodaspessoasdeficientes.blogspot.com.br/2014/03/blog-post.html
Cascaes, J. C. (s.d.). Fonte: Educação e Tecnologia Assistiva - Inovação e Dignidade : http://ta-inovacao-dignidade-autonomia.blogspot.com.br/
Cascaes, J. C. (s.d.). Fonte: Cidade do Pedestre: http://cidadedopedestre.blogspot.com.br/
Cascaes, J. C. (s.d.). Fonte: Reurbanização Inclusiva: http://reurbanizacao-inclusiva.blogspot.com.br/
Fundação ABRINQ - Save the Children. (s.d.). Fonte: Fundação ABRINQ: http://www.fundabrinq.org.br/
Kukina, M. S. (28 de 3 de 2014). Direitos prestacionais, Direitos Sociais Prestacionais, Ministro Sérgio Luiz Kukina, o STJ e os Direitos das PcD. Fonte: Direitos das Pessoas com Deficiência: http://direitodaspessoasdeficientes.blogspot.com.br/2014/03/direitos-prestacionais-direitos-sociais.html
Kukina, S. L. (28 de 3 de 2014). Direitos prestacionais, Direitos Sociais Prestacionais, Ministro Sérgio Luiz Kukina, o STJ e os Direitos das PcD, . Fonte: Direitos das Pessoas com Deficiência: http://direitodaspessoasdeficientes.blogspot.com.br/2014/03/direitos-prestacionais-direitos-sociais.html
Serviço de Inclusão e Atendimento aos Alunos com Necessidades Educacionais Especiais. (s.d.). Fonte: Grupo UNINTER: http://www.grupouninter.com.br/centrouniversitario/sianee.php
Viver sem Limite. (s.d.). Fonte: Secretaria Nacional de Promoção dos Direitos da Pessoa com Deficiência: http://www.pessoacomdeficiencia.gov.br/app/sites/default/files/arquivos/%5Bfield_generico_imagens-filefield-description%5D_0.pdf





quinta-feira, 17 de abril de 2014

Tear down those walls! - accessible tourism for all - right on



Publicado em 25/11/2013
Getting around or going on holiday are rights that most of us take for granted. But if you have a...

euronews, the most watched news channel in Europe Subscribe for your daily dose of international news, curated and explained:http://eurone.ws/10ZCK4a Euronews is available in 13 other languages: http://eurone.ws/17moBCU

http://www.euronews.com/1970/01/01/
Getting around or going on holiday are rights that most of us take for granted. But if you have a disability, the barriers are all too evident. Today more and more cities are trying to become more accessible, following Berlin's lead.

"For me the greatest problem is logistical. And then we have to find adapted accommodation, where we can feel at home. It's very difficult," said Katrina Voigt, a student who uses a wheelchair.

In most European cities accessibility for all is, as of now, a legal obligation. But making it a reality is taking time and there is a long way to go.

The German capital has been actively putting such policies into place since the 1990s, and its efforts have been recognised this year with a special European prize, the Access City Award 2013. The entire Berlin bus fleet is already equipped with wide-access doors. The target for 2020 is to make the tramway and metro equally accessible.

The Reichstag, renovated in the late 90s, is a prime example of this inclusive policy. Its famous glass cupola has two ramps leading to the top. Katrina Voigt participated in mobility focus groups set up by the city to improve access to its landmarks.

"I think it's difficult to say that we only have to change the built environment for us to have a life similar to others. There's a lot more to it than that. For example, we have to change people's mindset. And that's why it's is not only important to build without barriers, but also to consider the wider problems, and in particular the perception of people with disabilities," said Katrina.

New ways of making cities more user-friendly are constantly being explored. Tactile, multi-sensory scale models can be found in more and more museums. Access to information is as important as access to places.

"We want to build up an inclusive city, which means a city for all. And therefore we use the patterns of the design for all because you can be handicapped, like being visually injured, but I was handicapped when I had two children to push at a time," said Barbara Berninger, an urban planner for the city of Berlin.

Accessibility is a vast and complex problem. Mobility, visual, hearing or mental - different disabilities require different responses. Berlin is working with other cities to find common solutions.




"If you put together actors from many European cities then you are much stronger," says Berninger. "Making a city barrier-free and accessible for all is a question of cost, so if you make the same mistake in Marseille, London and in Berlin, it is very expensive and it is much easier to learn from each other and not to reinvent the wheel again and again."

The European Union has taken a significant step in signing up to the UN's convention for the rights of disabled people. It serves as a treaty of reference for minimum norms in several areas, particularly access to public buildings.

Berlin's main train station - Europe's biggest - meets many of the criteria. It was entirely renovated seven years ago and now has 30 talking lifts and other upgrades like indented lines to guide people with visual problems. But some obstacles are not so easily tackled, as partially-sighted Rüdiger Leidner explains: "Many people put their suitcases on the line, they don't realise it's a guideline for blind people. They think it's just decoration."

Leigner is a leader of NATKO, an organisation that raises awareness about accessibility on public transport.




"There is still, also in Berlin, a lot to do," he says. "We have a modern train station. But when you leave the train station, you don't have any tactile stripes on the floor. When you want to use the city buses or the taxis, you still need help and assistance to get there."

While the 'city for all' is some way off, planning trips in advance remains essential for people with disabilities. But so-called accessible tourism is booming. On the River Spree some pleasure boats are equipped to accommodate wheelchairs. Now other agencies see the potential in tourism initiatives like the one created by Felix Karsh, the founder of Accamino Reisen:

"You always have to make sure that everything is really good, accessible, and we double-check, triple-check everything," he says. "We measure the rooms, the bathrooms, we also have a look at the transportation system. We make sure everything works out."


Find us on: Youtube http://bit.ly/zr3upY Facebookhttp://www.facebook.com/euronews.fans Twitterhttp://twitter.com/euronews

Pessoas surdas e os desafios para a inclusão

TV BrasilGov 1,1 mi de inscritos INSCRITO Saiba Mais explica os desafios e preconceitos enfrentados pela pessoa surda. A diretora de Pol...